segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Silêncio.

Silêncio,
De acordes absurdamente sonoros de paz,
De notas soltas de uma guitarra calada,
De trechos de uma música nunca cantada.
Silêncios que juntam todas as palavras, que conjugam todos os verbos.

Silêncio,
Para calar o eco ensurdecedor do demasiado.

(demasiado ruído, demasiadas vozes)

E assim em silêncio,
nota a nota,
sílaba a sílaba,
constróis o dó-ré-mi da tua própria melodia.






Sem comentários:

Enviar um comentário