quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

E assim terá valido a pena

"De tudo ficaram três coisas:
A certeza de que estamos apenas a começar,
A certeza de que é preciso continuar,
E a certeza de que podemos ser interrompidos antes de terminar.
Façamos da interrupção um caminho novo,
Da queda um passo de dança,
Do medo uma escada,
Do sonho uma parte da procura e do encontro.
E assim terá valido a pena existir."

E se assim for, 2010 continuará a valer a pena.

sábado, 26 de dezembro de 2009

Pequenos passos

Há três anos, Natal após Natal, a apresentadora Catarina da pequena festa da terra vai-me dizendo que estou a fazer a coisa certa. O sorriso abre-se, compassado com o bater do coração, enquanto subo os degraus do palco. É assim há três anos, Natal após Natal.
A comunicação é o meu mundo, é a minha praia. O resto penso depois.






CATARINA: Os ritmos brasileiros invadiram as nossas pistas de dança e já são poucos os que ainda lhes conseguem resistir. Em passo de samba e embrulhadas em sensualidade, as músicas do país irmão fazem esquecer o frio e transportam-nos para um areal quente, onde o Sol queima a pele.

DOMINGOS: E se eles disserem “ você não vale nada mas eu gosto de você” não leve a peito. É por gostarem de vocês que os nossos pequenos dançarinos vão trazer o Verão até este palco. Palmas.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Tic tac

(Três) Conto sempre no calendário os dias que faltam para não sei bem o quê. (Dois) E quando o nao sei bem o quê se aproxima começo a contar pelos dedos das mãos. (Um) E depois conto as horas e os minutos pelos ponteiros do relógio, tic tac. (Zero) Passou.
E eu chego à conclusão que gastei mais tempo a pensar na passagem do tempo do que em saborear o momento. Quero sempre voltar atrás, fazer diferente, aproveitar, repetir. Acho sempre que podia ter rido mais, falado mais, dançado mais, dormido menos.
O tempo é vagabundo. O tempo droga-nos com o seu passar silencioso, percorre todas as memórias e vai com a brisa. Veste-se com tons discretos e canta baixinho, anda solteiro e morre só.
Mas não, o tempo não passa depressa demais. Nós é que não pensamos muito nele, senão no dia em que ele acaba.