(Três) Conto sempre no calendário os dias que faltam para não sei bem o quê. (Dois) E quando o nao sei bem o quê se aproxima começo a contar pelos dedos das mãos. (Um) E depois conto as horas e os minutos pelos ponteiros do relógio, tic tac. (Zero) Passou.
E eu chego à conclusão que gastei mais tempo a pensar na passagem do tempo do que em saborear o momento. Quero sempre voltar atrás, fazer diferente, aproveitar, repetir. Acho sempre que podia ter rido mais, falado mais, dançado mais, dormido menos.
O tempo é vagabundo. O tempo droga-nos com o seu passar silencioso, percorre todas as memórias e vai com a brisa. Veste-se com tons discretos e canta baixinho, anda solteiro e morre só.
Mas não, o tempo não passa depressa demais. Nós é que não pensamos muito nele, senão no dia em que ele acaba.
Bem verdade.
ResponderEliminar"O tempo que passa não passa depressa. O que passa depressa é o tempo que passou.", diria Vergílio.
beijinho canha
Agora que já passa da meia-noite e já se podem abrir os presentes de Natal, aqui fica o meu presente (tal como o prometido)... um comentário no blog :)
ResponderEliminarEspero que gostes! E tal como no texto também eu ando a contar os dias para não sei bem o quê... mas hei-de descobrir :)
bjs deste leitor assíduo