sexta-feira, 24 de abril de 2009

Miguel*


Lembro-me de te ir ver na véspera do teste História. Eras tão pequeno, tão frágil que tinha medo de te pegar.
Dormias sossegado no meu colo, enquanto eu admirava a tua perfeição tão simples, as linhas tão ternas do teu rosto. Contemplei as primeiras horas da tua vida e guardei-as num sopro de eternidade.
Hoje, esticas os braços quando me vês, tens dois dentes, insistes em deitar fora o chocolate que te dou, sabes chamar pelo Zé ( que por acaso é o teu pai), gatinhas todos os espaços possíveis e os improváveis, abres as gavetas, és irrequieto até apetecer matar-te de abraços.
És quem eu levarei nos braços, para sempre.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Sweet child o' mine.



Cresce, mas não deixes de correr para os meus braços todos os Domingos. Cresce, mas não deixes de me dar aqueles abraços tão apertados.
Quereres construir-te à minha imagem é o maior orgulho da minha vida.